Foram 36 caminhantes, que percorreram os 12,8 km, em 3:20 h.
Juntámo-nos no adro da Basílica de Santa Quitéria de Meca.
O cosido na Tasca de S. Martinho estava bom, e chegamos lá mais depressa, porque as duas subidas finais assim o exigiram.
No final visitamos o Espaço Memória Palmira Bastos, que nasceu nesta Aldeia Gavinha.
Dados histórios sobre a Basílica de Stª Quitéria de Meca:
A Igreja-Basílica de Santa Quitéria, de Meca, é talvez a mais bela Igreja do concelho de Alenquer, nos estilos neoclássico e barroco.
Foi mandada construir em 1757 pela Confraria de Santa Quitéria, sob protecção da Rainha D.Maria I, que a considerou Igreja Real e promoveu a sua consagração à Igreja de S.João de Latrão, de Roma.
Foi concluída em 1799. Conta a tradição, que uma imagem, reconhecida como sendo Santa Quitéria, foi encontrada na Quinta de S.Brás em 1238 e recolhida pelo pároco da Igreja da Várzea. Meca era e foi até 1660, curato anexo à freguesia de Santa Maria da Várzea e só passou a paróquia independente, com título de priorado a partir de 1663.
Santa Quitéria viveu, segundo a tradição, no século II, no tempo do Imperador Romano Adriano. Era filha de pais ilustres mas idólatras. Foi abandonada pela mãe, mas recolhida por uma devota cristã que a educou. A defesa do Cristianismo, por que pugnou, na sua vida e época, custou-lhe a perseguição e o martírio. A falta de documentação, fez criar um cariz lendário à sua vida, tendo sido venerada no século XV (1400-1500) por quase toda a Europa. É considerada a padroeira e protectora do gado, nas curas da raiva ou hidrofobia dos animais (horror à água).
Tendo sido construída uma ermida , na época da aparição da imagem desta Santa, as curas operadas aos que iam em peregrinação a Meca, fizeram movimentar o lugar, formando-se uma Irmandade que se constituiu, talvez entre 1700 e 1715, na Confraria de Santa Quitéria, que veio a tornar-se numa das mais ricas de Portugal. A ermida ficou destruída com o terramoto de 1755 e em seu lugar lançaram-se oa alicerces da actual Basílica, no ano que já indicamos.
A arquitectura neoclássica da Basílica assenta nas raízes da engenharia do Convento de Mafra e regista semelhanças estilisticascom a Basílica da Estrela e a Igreja de Santo António da Sé (Lisboa). As cúpulas das torres e o frontão com a cruz de pedra obedecem ao desenho do estilo barroco. A frontaria da Basílica tem seis pilastras com capiteis jónicos. Estas pilastras apoiam na parte média, os três janelões gradeados com o feitio de três simuladas varandas. Ao nivel da entrada há três altos pórticos formando uma espaçosa galeria de acesso à porta principal.
Publicado por Carlo Nogueira em: http://carlosnogueira.tripod.com/id21.html onde existem mais informações.
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