Fazendo
jus à sua designação descemos, comemos e subimos. Para além do Rio Mondego,
subimos em conhecimentos e o conceito de partilha. Partilha de cultura e da
natureza como um todo.
No
primeiro dia fomos inseridos na cerimónia entre várias confrarias, Rabaçal, Almeirim,
Galo do Campo, Chanfana e muitas outras e como somos Internacionais até França
nos emprestou algumas das suas, sendo que, acabaram sendo membros da Confraria
da Lampreia. Além de amantes da nossa Terra.
Finda
a cerimónia que tinha contado com o cortejo pela vila realçando como é de tradição
a exibição das lindas colchas de chita, penduradas nas janelas, seguiu-se o
almoço muito bem organizado e honras de confecção.
O
dia terminou com actuações do grupo coral infantil (muito bem ensaiado) e com o
“Belo Canto de Coimbra”.
Quando
a coisa corre bem até S. Pedro ajuda e assim sendo, antes dormir, ainda fizemos
um pequeno passeio, aproveitando o clima delicioso que nos foi oferecido.
No
segundo dia, as hostilidades começaram numa verdadeira incursão de armas de
madeira e outras mais modernas, comprovadas como essenciais ao ultrapassar da
travessia, durante o percurso pelas margens do Rio Mondego.
O
passeio foi abrilhantado por duas interrupções fabulosas. O dono de um restaurante
que além de nos servir um pequeno petisco da terra «tudo sempre bem regado»,
nos mostrou o seu viveiro de lampreias. Bichinho que muito respeito, mas
prefiro ver no prato. E, uma segunda interrupção desta feita musical, com um
filho da terra (Ruizinho de Penacova) que tocou, cantou e encantou, dentro do
seu estúdio e de nós se despediu-com uma jeropiga.
O
evento terminou, entre odores e sabores da Rota da lampreia e numa actuação de
cortar a respiração no átrio da Câmara Municipal de Penacova ao som de grupo de
Cavaquinhos da Rebordosa, entre o binómio gastronomia/cultura e assim nos
despedimos dessa linda terra que sabe receber como ninguém.
Despedimo-nos
daquela gente boa e antes do regresso a Lisboa, fomos visitar o Mosteiro da
Senhora da Boa Morte em Lorvão, onde pela mão do seu guia, podemos aprender um
pouco mais sobre a nossa história da Arte.
Como
“Aliquid
Novi” fui incumbida de fazer o relatório da nossa viagem: Ele aqui
está, dando o meu contributo para algo que muito prezo. O início de uma bela amizade! “carpem die”
Bem
hajam!Conceição Teixeira
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