15 dezembro 2005


Alice Gaspar
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14 dezembro 2005


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Alice Gaspar
Alice Gaspar

09 dezembro 2005

Mais fotos


Sara Gaspar e
José Guilherme Gaspar Posted by Picasa

O esforço e o Prazer

Algum esforço na subida, que o Manel das Codornizes compensou

O pão, a economia e a história



A história e os queijos


António José Paulino

FOTOS

Sílvia Ferreira

SERRA DO LOURO

[os novos participantes nestas Caminhadas]

Foram 29 os caminhantes na Serra do Louro.
Esta caminhada teve várias paragens gastronómico-culturais. Primeira paragem nos
Moinhos Vivos. Vimos como funciona um moinho e uma padaria e aprendemos alguma coisa mais sobre a economia global e standardização do artesanato.
Depois foram as magníficas vistas para cada um dos lados da Serra do Louro, quando passamos no Castro de Chibanes. Já na Quinta do Anjo vimos as Grutas Artificiais que terão servido de sepulturas colectivas pré-históricas.
No Casal dos Cantos ouvimos explicação detalhada do sr. Isidoro Fortuna sobre o queijo que aí se produz a partir do leite de ovelha, sal e cardo. E ovelhas foi o que não nos faltou na longa subida de regresso a Palmela, para a última paragem no Manel das Codornizes, onde ficamos até lá para as 4 h da tarde.

Próximas iniciativas:
Janeiro – andaremos pela zona de Constância [Luís Pestana Henriques, Inês Cardinha]
Fevereiro – caminharemos numa zona de Lisboa e visitaremos um Museu [Cristina Machado e António Rosa]
Os meses seguintes
estão à disposição dos interessados para novas propostas.

07 dezembro 2005

Serra do Louro, ultímos pormenores

Estamos quase a partir para a Serra do Louro.
Estas são, portanto, os últimos pormenores.
Começando pelas boas notícias: O nosso satélite no espaço, indica tempo nublado mas sem chuva.
A visita aos moinhos de pão está confirmada. No entanto, há um custo de 2,50 € por pessoa, que inclui um pão. Levem, por favor, dinheiro trocado. Para simplificar, procederemos à recolha no início do passeio.

A visita à queijaria está confirmada. Esta não estará em plena operação, mas o dono fará connosco uma visita guiada explicando todo o processo de fabrico.
O restaurante será o Manel das Codornizes. A boa notícia aqui, é que já não precisamos de nos deslocar de carro. É acabar o passeio, e "ala para o restaurante"!

Finalmente para muitos, as más notícias: A hora de encontro mantem-se às 9h30m em Palmela. Com franqueza, não há passeios à tarde?

Alice Gaspar

02 dezembro 2005

Últimas notícias sobre o Passeio da Serra do Louro

5ª feira, feriado, 8 de Dezembro de 2005

Local de Encontro: Palmela - Largo do Terminal de Camionetas. Detalhes: Indo de Lisboa, quer vá pela Ponte 25 de Abril ou pela Vasco da Gama, dirigem-se sempre à saída de Palmela, e passada a portagem viram à esquerda, ainda e sempre para Palmela, até aos semáforos. Aí, viram à direita, e seguem sempre
por essa estrada até a um largo, onde há uma estação de serviço da BP, um restaurante - Lago Azul, e do vosso lado esquerdo um terminal de camionetas. Nesse largo estacionam o carro. Há muitos lugares de estacionamento.

Hora: 9h 30m. Sim, é cedo, mas gostariamos de começar cerca das 9h 45m. Notem que o passeio terá cerca 9,1 km, mas estão previstas paragens mais ou menos prolongadas para visita aos moinhos e à queijaria.

Inscrições: Para termos uma ideia do número de envolvidos, principalmente para não começar sem ter a certeza que estão todos, mas também para fazer uma marcação aproximada do restaurante, gostariamos que se inscrevessem para:

Alice Gaspar; Alice.Gaspar@edp.pt Tm: 934 107 513 ou
António Paulino; antonio.paulino@edis.edp.pt Tm.: 934 256 444.

28 novembro 2005

Sempre a descer com algumas subidas / 8.Dez.2005

Poucos kms a norte da Serra da Arrábida, e quase em paralelo com esta, encontra-se a Serra do Louro.

É aqui que vos propomos a actividade “Sempre a descer com algumas subidas”, no próximo dia 8 de Dezembro.

Partimos de Palmela, e entramos directamente na Serra do Louro e no Parque Natural da Serra da Arrábida, através de uma subida longa mas muito suave (ponto mais alto na Queimada, 224 m acima do nível do mar).

Para além da deslumbrante paisagem (à direita o enorme vale cuja vista se estende até Lisboa e à esquerda a vista do mar nas nesgas que a Serra da Arrábida nos permite), faremos a primeira paragem cerca de 600 m após a partida num conjunto de moinhos em actividade que nos permitirão observar o fabrico do pão (ainda a confirmar).
Continuando a nossa caminhada, passamos por um Castro, e após uma “simpática” descida, entramos na localidade de Quinta do Anjo, onde tomaremos contacto com um ignorado conjunto de Grutas/Sepulturas Pré Históricas, certamente de “elevado valor histórico”.

Daí à queijaria onde assistiremos (sujeito ainda a confirmação) à confecção do famoso queijo de Azeitão, são só mais uns 700m. Confirmada está a possibilidade de o comprar.

Voltando um pouco atrás, surgem as más notícias sob a forma de uma subida razoavelmente longa e inclinada. Nada que não nos permita ter fôlego para um regresso ao ponto de partida em Palmela. Com tudo isto teremos percorrido cerca de 8 km.

Haja quem se negue a seguir, já de carro, para o Restaurante Choco Frito, onde para além de outras especialidades, poderemos ingerir o dito que dá nome ao restaurante!
Voltaremos a dar notícias, nomeadamente, detalhes quanto ao ponto e hora de encontro.
Lá vos esperamos.

PS. Só o S. Pedro, sob a forma de chuva, nos poderá fazer adiar esta actividade. Até ao dia 8.

Alice Gaspar e José M. Gaspar

23 novembro 2005

Serra do Louro - Palmela

O passeio na Serra do Louro, em Palmela, fica marcado para o feriado dia 8/Dez/2005 (5ª f).
No entanto, está condicionado ao estado do tempo no próprio dia e nos 2 ou 3 dias anteriores, porque é um percurso propício à formação de lama, o que não é muito agradável para passear.

Há a possibilidade de marcar almoço, mas ainda estamos a ver as melhores soluções.

Alice Gaspar e José Gaspar

14 novembro 2005

Fotos


Aqui ficam as últimas fotos recebidas.

Alguns aspectos da Capela de Nª Sª da Saúde em Montemor

13 novembro 2005


Mais fotos

09 novembro 2005


As lavadeiras de Montemor
No Alto do Mosqueiro

Fotos



Aqui estão mais fotos, que não têm parado de chegar.....

Sugestões

Passados alguns dias e após o retemperar das forças, é já tempo de conhecer as sugestões para novas actividades. Das conversas finais, quando nos despedimos no domingo e dos comentários desta semana, já se podem alinhavar algumas sugestões para próximas Caminhadas/Visitas culturais, e a proposta de organizadores:
a) Arrábida, queijaria, …. [Alice Gaspar]
b) Zona de Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira, Alenquer [Sílvia Ferreira]
c) Castelo Novo [José Gaspar]
d) Museus da Cidade e Bordalo Pinheiro [António Paulino]
e) Alentejo profundo, Redondo [Luís Pestana Henriques]

Claro que depois destes desafios não vão faltar e novas sugestões.
Este espaço vai ficar à espera dos nossos comentários.

08 novembro 2005

Montemor - Loures

MONTEMOR
A história desta aldeia passou a ser conhecida, segundo a tradição, no século XVI.

In “Portugal Antigo e Moderno – Diccionario” de Pinho Leal, Volume V, páginas 484 e 485, editado em 1875


MONTE-MÓR – aldeia, Estremadura, freguesia de Loures, concelho dos Olivaes (agora Loures), comarca, distrito administrativo, patriarcado e 14 km a Norte de Lisboa. Esta povoação situada em um alto monte, de onde lhe provêm o nome. No seu píncaro está a ermida de Nossa Senhora da Saúde.
Segundo a tradição, a origem desta capela é a seguinte:

A 15 de Outubro de 1598, terá tido início em Lisboa, propagando-se pela maior parte do reino, uma terrível peste, que durou cinco anos, matando muitas mil pessoas.

Muita gente de Lisboa terá fugido da cidade, procurando as aldeias e particularmente as que – como esta – pela sua elevada situação, ofereciam um clima mais saudável.
Para aqui vieram então algumas famílias de Lisboa, trazendo uma delas, uma imagem da Santíssima Virgem (que é a mesma que ainda se venera nesta ermida), à qual logo construíram uma pequena ermida, ou nicho, prometendo-lhe aumenta-la se a peste terminasse.
Em 1603 acabou o contágio, e não se esqueceram do seu voto: mandaram edificar logo uma bonita capela, que a devoção dos fiéis ainda ampliou depois; Por volta de 1700, terá sido acrescentada uma boa tribuna de talha dourada.

As paredes da capela-mor foram desde o seu princípio revestidas de bonitos azulejos, e em 1626, os irmãos da confraria da Senhora mandaram forrar de azulejos o corpo da capela, o que consta da inscrição dos mesmos azulejos.

Em frente da capela há um bonito alpendre com seu átrio, de onde se goza um dilatado e formoso panorama. O tecto deste alpendre está colocado sobre quatro colunas, quadradas, de mármore, tendo na arquitrave do centro esta inscrição:

ESTE ALPENDRE MANDOU FAZER
MIGUEL TOSTADO DA MAIA
À SUA CUSTA EM O ANNO DE 1621

No interior existe um coro, púlpito e sacristia.
A capela-mor chegou a ser fechada por grades de pau-santo [que já não existem].
Os povos destas terras têm muita devoção com esta imagem de Nossa Senhora da Saúde, à qual atribuem muitos milagres.

A inscrição em azulejos na parede lateral:
LOUVADO SEJA O SANTISSIMO
SACRAMENTO
A PUREZA DA VIRGEN MARIA
COMSEBIDA SEM PECADO
ORIGINAL
SENDO IVIS MANOEL DA C
OSTA DESTA CONFRARIA DE
N. S. DA SAVDE MANDOV FAZER
AS DVAS PAREDES GRANDES
DASVLELO A SVA CVSTA E DEVA
SAÕ E A DEMAISOBRA DEBAXO
DO CORO MANDRAÕ FAZER OS
MORDOMOS Q ENTÃO SERVIAM
ANO DE 1626


Existem no interior duas peças datadas: um lavatório em pedra de 1690 e um cofre, também em pedra para a recolha de esmolas, com a data de 1781.
Em Montemor, assim como em Caneças e outras aldeias saloias, até meados do século passado, eram lavadas as roupas de muitas famílias de Lisboa, sendo transportadas pelas lavadeiras. Este assunto foi retratado no famoso filme “Aldeia da Roupa Branca”.

Posteriormente a esta fundação (ou talvez repovoação) desta terra, são conhecidos poucos factos com ela relacionados.
Existe muita documentação sobre a vila de Loures, com escassas referências a este monte.
Consta também que a Capela de Nossa Senhora da Saúde foi ocupada após a implantação da República, tendo sido exibido um circo no seu interior. Supõe-se que terá sido dessa época o desaparecimento dos azulejos no seu interior.

Em meados do século passado foi também roubada a imagem de Nossa Senhora que foi posteriormente recuperada pelas lavadeiras de Montemor, em Lisboa.

O repasto

Depois do esforço a subir, mas principalmente a descer, o repasto...





07 novembro 2005



Afinal sempre havia alguns que teimavam em subir....

Fotos


Aqui estão algumas fotos do esforço...

Caminhada em Montemor


Domingo, 6 de Novembro de 2005 foi dia de caminhada.
Conversa puxa conversa, amigo convida amigo(a)(s) e à partida e à chegada éramos 31. Alguns já muito batidos nestas andanças e outros nem tanto.
Foram cerca de 10,3 km à volta de Montemor em 3:50 h.
Fizemos diversas paragens: para beber café (porque não se podem perder os hábitos diários);
para visitar a Capela da Nossa Senhora da Saúde;
para ver as vistas;




para curtir melhor a conversa
para encomendar o almoço...







Era esta a proposta de programa:

MONTEMOR
Domingo, 6.Novembro.2005
Subir ao monte, pramelhor ver a cidade
Nesta actividade vamos explorar os arredores de Lisboa, apenas a cerca de 5 km dos limites da cidade. Vamos subir a um monte, na aldeia de Montemor, que fica entre Loures e Caneças. Até meados do século passado, eram aqui lavadas as roupas de muitas famílias de Lisboa, sendo transportadas pelas lavadeiras, retratadas no famoso filme "Aldeia da Roupa Branca".Partiremos do início da povoação, e depois de um cafézinho matinal, subiremos até à ermida, onde existe uma Capela, que teve as suas origens no séc. XVII, em honra de Nossa Senhora da Saúde.Aí ouviremos contar a história da origem desta capela, faremos uma pequena visita ao seu interior e admiraremos a paisagem. Subiremos então um pouco mais, até ao alto do Mosqueiro (marco geodésico de Montemor, a 358 m) e teremos então oportunidade de contemplar uma magnífica paisagem de Lisboa e dos seus arredores. Iremos depois na direcção de Caneças, passando pela zona do Bairro dos Pedrógãos e visitaremos a Quinta da Fonte Santa que pertence ao Banco de Portugal.
Depois seguiremos para Norte e faremos o regresso ao ponto de partida, passando pelos Casais das Picariças e do Ceirão. Nesta metade do percurso teremos oportunidade de contemplar a extensa várzea de Loures, as suas hortas que nos abastecem de legumes, e as infraestruturas rodoviárias que circundam Lisboa.